Em uma decisão que escancara as contradições do sistema judiciário brasileiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes suspendeu a extradição do traficante búlgaro Vasil Georgiev Vasilev, preso no Brasil desde fevereiro por crimes cometidos na Espanha em 2022. A medida, claramente retaliatória, ocorre após a Justiça espanhola negar a extradição do jornalista Oswaldo Eustáquio, alegando que o pedido brasileiro tinha motivação política.
A Mensagem do STF: Crime Organizado Vale Menos Que Dissidência Política
Enquanto o Brasil prioriza a perseguição a críticos do governo – como no caso de Eustáquio, investigado por supostas "fake news" –, criminosos condenados no exterior recebem proteção judicial. Vasilev, acusado de tráfico internacional de drogas, teria sido extraditado rapidamente em um cenório normal. Agora, porém, virou peça de um jogo político, no qual o STF usa sua autoridade para retaliar um país soberano que ousou questionar a parcialidade da Justiça brasileira.
Espanha Rejeitou Extradição de Jornalista, e STF Revidou Protegendo Traficante
A Justiça espanhola considerou que o pedido de extradição de Eustáquio – alvo frequente de Moraes – não atendia a critérios jurídicos, mas sim a uma perseguição ideológica. Em resposta, o ministro do STF decidiu bloquear a entrega de Vasilev, ignorando os crimes do búlgaro e enviando um recado claro:
"No Brasil, você pode ser punido por opinar, mas traficar? Depende de quem está no poder."
Liberdade de Expressão Sob Ataque, Enquanto Crime Organizado É Relativizado
O caso expõe a seletividade da Justiça brasileira:
Jornalistas e opositores são alvos de processos rápidos, censura e prisões preventivas.
Criminosos condenados no exterior ganham proteção quando convém ao governo.
Enquanto países sérios priorizam o combate ao narcotráfico e à violência, o Brasil usa criminosos como moeda de troca em brigas políticas. O resultado? Quem fala o que desagrada o poder corre mais risco do que quem lucra com o tráfico de drogas.
O Recado Está Dado
Se a Espanha não entrega um jornalista acusado de "fake news", o STF retém um traficante. A pergunta que fica é: O Brasil está mesmo lutando contra o crime ou apenas contra seus críticos?
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